ARTISTAS DE MINHA TERRA: fevereiro 2008

24 de fev. de 2008

ESTRELANDO

Fernando Teixeira

Ícone do Teatro Paraíbano com um vasto trabalho pela nossa Cultura, Versátil, Carismático, Incomparável.

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Zé Ramalho

Um Profeta da Musica Nordestina, a musica paraíbana tem dois momentos, antes e depois deste menestrel das estrelas.
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Pedro Osmar & Paulo Ró

Expresões Máximas da irreverencia musical, rebeldia poética, mitos vivos adorados nos quatro cantos da terra brasilis entre Curumins, Mamelucos, Surdos e Malucos, seu som contra-cultura é marca registrada.
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Archidy Picado Filho

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Escritor, Musico de excelente qualidade, Desenhista, Cantor, Apresentador, Etc. Etc. Etc.

São tantas as qualificações deste Artista que seria preciso um espaço específico só para ele

Hoje tem um programa de Tv seu de nome Quadro a Quadro, sua obra é muito importante para a Cultura de nosso Estado. Atual Coordenador de Arte e Educação da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEDEC) de João Pessoa-PB

Jarbas Mariz

Um dos mais expressivos artistas Paraíbanos com grande participação na História da Cultura do nosso Estado, hoje reside em São Paulo e toca com o Mito Tom Zé

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(Clique aqui e conheça mais sobre Tom Zé)

Tom Ze

Um dos ícones da Musica Mundial, não é Paraíbano mas Universal, transita em todas as faixas da energia musical com sua irreverencia anárquica, minha homenágem a este mestre da Arte, que tem ao seu lado um Anjo da Cultura do nosso Estado, o grande Jarbas Mariz.

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Luis Carlos Vasconcelos

Ator e Ativista Cultural de Referencia Nacional com participações em filmes, séries e especiais na Tv. Criador do Projeto Piolin que até hoje ainda é uma referencia cultural em João Pessoa.

Chico César

Músico e Composipor, natural de Catolé do Rocha/Pb. e referencia da MPB.

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(Clique aqui e conheça as Raízes de Chico)

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Zabe da Loca

tocadora de pífano que encantou o Brasil com sua simplicidade e pelo fato de ter passado grande parte de sua vida dentro de uma loca em uma pedra no interior da Paraíba

(clique aqui para saber mais sobre Zabé da Loca).

Ariano Suassuna

Escritor paraibano com uma vasta obra literária, entre elas: A Pedra do Reino.

(Clique aqui para conhecer mais sobre Ariano)

Jesier Quirino

Poeta, Escritor, Doutor, e Poeta por convicção.

(clique aqui para conhecer o site do poeta)

Oliveira de Panelas

Poeta e Repentista Nordestino, Natural de Panelas/Pe. e Radicado em João Pessoa, é Cidadão do Mundo, Reconhecido por seu talento incontestável por líderes e artistas de todo o mundo.

(clique aqui para conhecer a página do Poeta)

Mestre Cachimbinho

Embolador de Côco, Reserva Cultural da Paraíba, um dos mais antigos emboladores de coco que fez dupla com Geraldo Mozinho um mito da embolada nacional.

(Clique aqui para saber mais sobra Cachimbinho)

Mestre Sivuca

Compositor, Músico, Maestro, referencia nacional da Arte Paraibana.

(Clique aqui para conhecer mais sobre o Mestre Sivuca)

EMBOLADA DE CACHIMBINHO E GERALDO MOZINHO

CACHIMBINHO:

Eu vi um mouco serrando um toco,
uma certa vez uma mouca chamada Inês
foi também se aproximando
o pó ficou aparando
sorrindo de fazer dó
e rodou numa perna só
namorando com o mouco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

GERALDO MOUSINHO:

O mouco beijava a mouca
e a mouca beijava o mouco
ele estava quase rouco
e a mouca meia louca
deu-lhe um beijos na boca
que assanhou o pitó
o mouco foi pró forró
e lá tomou água de coco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

CACHIMBINHO:

Vi o mouco mais a mouca trabalhando no roçado
era um namoro danado
ela estava meia rouca
fazendo uma força pouca
o mouco inchava o gogó, e disse:
Eu como mocotóto do dia e não é pouco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

GERALDO MOUSINHO:

O mouco olhava para mouca
e a mouca olhava pró mouco
ele ficou meio rouco de beijar na sua boca
e a mouca quase louca beijava ele sem dó
os dois faziam uma mó como quem cantava um coco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

CACHIMBINHO:

Pois, o mouco namorava com a mouca
todo dia olhava ele e sorria
e ela lhe abraçava com ele se entrançava lhe chamando:
Meu Xodó
ele tinha um olho só
e pela mouca ficou louco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó

GERALDO MOUSINHO:

A mouca perto do mouco
aparava com a mão o pó que caía no chão
mas o mouco ficou louco um dia lhe deu um socó
e ela arrochou-lhe o gogó
o mouco de paletó parecia um galo choco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

CACHIMBINHO:

O mouco disse prá mouca:
Dizem qu’eu sou meio mouco
mas por você vivo louco
quero beijar sua boca
disse a mouca:
Eu fiquei louca por você meu xodó, vou sair do caritó pra comer peixe de coco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

GERALDO MOUSINHO:

O mouco ganhava pouco
serrando pau todo dia
mas a mouca lhe dizia:
Sei que você não é louco
trabalha que fica rouco
e pra desatar o nó
ela dançava forró sendo escondida do mouco
o mouco serrava o toco
e a mouca aparava o pó.

Sobre o Mago William

Fred William de Brito Dutra é natural de Campina Grande e nasceu em 30 de Agosto de 1959, sob o Signo de Virgem, é canhoto e adora Filosofia, Artes em todos os níveis, e faz do pensamento um exercício de vida, desde os sete anos desenha e ganhou o seu primeiro concurso de desenho aos dez anos, que foi promovido por uma rádio da cidade em nível estadual. Não gosta muito de expor seus trabalhos, e não participa de concursos de Arte por acreditar que todo Artista tem sua forma de expressão e não deve ser comparado com outro, não se deve concorrer com formas de expressão, todas tem sua importancia para o todo. Ao idealizar esta coleção de Desenhos Artistas de Minha Terra, ele tenta em primeiro lugar difundir a técnica quase esquecida do Bico de Pena em desenho, pelo advento da computação gráfica, e com isso mostrar todo o Carinho que tem pelos nossos Artistas que iluminam o nosso Brasil e o Mundo com sua arte em multiplas manifestações.
Cada imagem é composta por milhões de pontos que juntos formam as imagens de cada rosto, é como se ao fazer cada desenho, fosse uma forma de carinho profundo de um artista para outro, que com seu trabalho encanta todo o mundo.
Assim, o Mago William tenta valorizar a nossa cultura de todas as formas, levando a todos os lugares possíveis os trabalhos que hoje são expostos nesta página, aguardando convites para expor a coleção que terá cópias autografadas pelo autor e por cada um dos que estão retratados nas Artes, formando uma obra para os que gostam de colecionar. Os Originais pertencem ao acervo do Artista. mensagens e convites podem ser enviados para o E-mail: fredwilliam2008@gmail.com ou direto na página do Orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7532077896028764765 ; O Artista agradece pela visita.

Archidy Picado e sua Poesia Surrealista

E no Éden...

Por que não só prestam homenagens a mim,
único verdadeiro querubim a transitar desde muitos anos
por estes cósmicos jardins
de onde brotam universos e insanos?

Fizeram-me perder memória de princípios,
mas estou aqui desde o fim dos tempos primeiros,
tripulante e passageiro a passear entre estrelas e nuvens
a procurar lugar onde se curva devagar
o ponto de onde parti p’ronde devo chegar.

E eis que encontro primordial desavisado casal
enamorado de seres e desenganos,
vindos de nenhum lugar e indo pra muitos anos
na ignorância natural de quem
nunca soube onde se esconde o Bem
e se mostra o mal.

Talvez devesse tê-los deixado a sós a desatar seus próprios nós,
mas então descobri que o Rapaz Primordial nada sabia da Guerra, ou que
ela era normal, e que aquela chamada Eva não conhecia ainda a erva
que poderia dar um momento de alegria
a sua eterna paz celestial.

Mas então algo me dizia que eu deveria ficar quieto,
pois certo era que Deus estava por perto
a vigiar Suas crias de minhas influências
aos lampejos dos dias passageiros
que tornam vidas fugidias desde o céu à sob os mares
a ensinar contar o tempo em que passariam a fazer rendas
sem poder mais namorar.

Mas Deus em seu fundo sabia
que mais dia menos dia,
mesmo sem minha impaciência,
Adão ficaria puto com a mulher que lhe tornara astuto
ao fazê-lo comer do fruto que em certa árvore nascia.

E então, escondidos sob sorrisos,
induzidos por serpente ninfeta,
depois de perder guarida e pureza,
travestidos de outra natureza,
Adão e Eva perderam certezas
E o Paraíso.